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“Quando se tem um contrato de arrendamento, é-se responsável pela economia da aldeia”: em Breil-sur-Roya, a Câmara Municipal luta contra as vagas comerciais

“Quando se tem um contrato de arrendamento, é-se responsável pela economia da aldeia”: em Breil-sur-Roya, a Câmara Municipal luta contra as vagas comerciais

O prefeito de Breil, Sébastien Olharan, faz uma observação simples sobre sua cidade. "O centro da cidade está deserto há alguns anos. Muitos negócios fecharam entre 2015 e 2020. Houve um aumento após a Covid, com sete ou oito novos negócios. Mas alguns fecharam após a tempestade, além de alguns antigos, como a padaria", resume . Ciente de que, estatisticamente, em toda a França, uma grande proporção de negócios fecha em até dois anos.

"Dito isso, no último ano, estivemos em ascensão. E, do lado da prefeitura, fizemos tudo o que podíamos para incentivar isso", afirma. Ele destaca que dois estudos sobre dinamismo econômico foram realizados recentemente — como parte da iniciativa Pequenas Cidades do Amanhã e pela Câmara de Comércio e Indústria. Com base nas avaliações realizadas nessa ocasião, diversas ações foram propostas.

Entre elas estava a aquisição de imóveis comerciais — uma medida que já tínhamos em pauta — e a implementação de um imposto sobre imóveis vagos. Cerca de dez proprietários estão pagando este último. "O problema é que há muitos imóveis comerciais que as pessoas não querem alugar. Preferem vender ou não fazer nada. Isso é prejudicial para a comunidade. Acredito que, quando você tem um contrato de aluguel, você é responsável pela economia da vila."

Quanto às aquisições, as coisas estão avançando. A Câmara Municipal já deliberou sobre nove imóveis no total. Na tarde de quinta-feira, o prefeito esteve em Menton para a assinatura do contrato referente ao antigo Bar de l'Étoile. "Com a iminente demolição do edifício Guidi, este é um dos poucos edifícios que permanecerão na Place Brançion, portanto, sua aquisição é estratégica. Precisaremos de negócios prósperos para manter a praça vibrante", comenta Sébastien Olharan. Ele também mencionou dois edifícios na Rue Pasteur – recentemente adquiridos pela Prefeitura – que eventualmente darão vista para a praça.

"Os imóveis que estavam em condições de serem alugados foram alugados", acrescenta o eleito. "É o caso de Jelia e da loja Osemp. Um terço está livre, já que a inauguração prevista para setembro provavelmente não acontecerá." Os outros imóveis (ruas Ciappera e Pasteur) só poderão ser reabertos após as obras. "Quando alguém aluga um imóvel municipal, não cabe a mim dizer se funcionará ou não. Mas costumo pensar que será sempre melhor do que uma porta fechada..."

Para facilitar a abertura de empresas, a prefeitura também emitiu contratos de ocupação de domínio público para terraços, criou estacionamentos e garantiu caminhos para pedestres. "As pessoas costumam me procurar para falar sobre food trucks. Ainda não aconteceu, mas sou a favor."

Nice Matin

Nice Matin

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